Dislexia como identificar e ajudar o aluno

O que é a dislexia?
A dislexia não é uma doença, é um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem.  Pesquisas atuais, obtidas através de exames por imagens do cérebro, sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo diferente, tornando-as pessoas únicas; cada uma com suas características, habilidades e inabilidades próprias.

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Embora os disléxicos tenham grandes dificuldades para aprender a ler, escrever e soletrar, suas dificuldades não implicam em falta de sucesso no futuro, haja vista o grande número de pessoas disléxicas que obtiveram sucesso.  Alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress (Gorman, 2003). 

Classificação de todas as dislexias existentes:
Alguns autores classificam a dislexia tendo como base testes diagnósticos, fonoaudiológico, pedagógicos e psicológicos.

Conforme Lanhez (2002), a dislexia pode ser classificada em:
1. Dislexia disfonética;
2. Dislexia diseidética;
3. Dislexia visual;
4. Dislexia auditiva;
5. Dislexia mista.
Para Moojen apud Rotta (2006), é possível classificar a dislexia em três tipos:Dislexia fonológica (sublexical ou disfonética); Dislexia lexical (de superfície); Dislexia Mista.

O papel do professor
A primeira tarefa do professor é resgatar a autoconfiança do aluno. Descobrir suas habilidades para que possa acreditar em si mesmo ao se destacar em outras áreas.
O professor primário deve ele próprio construir os seus instrumentos de diagnóstico pedagógico (diagnóstico informal) a fim de conduzir a sua atividade mais coerentemente. É do maior interesse o uso de instrumentos que permitam detectar precocemente qualquer dificuldade de aprendizagem, pois só assim uma intervenção psicopedagógica pode ser considerada socialmente útil, pois quanto mais tarde for identificada a dificuldade, menos hipóteses haverá para solucionar corretamente.  (FONSECA, 1995).

É importante que o professor explique à criança o seu problema, sente ao lado dela, não a pressione com o tempo, não estabeleça competições com os outros, que seja flexível quanto ao conteúdo das lições, que faça  críticas construtivas, estimule o aluno a escrever em linhas alternadas (o que permite a leitura da caligrafia imprecisa), certifique-se de que a tarefa de casa foi entendida pela criança, peça aos pais que releiam com ela as instruções, evite anotar todos os erros na correção (dando mais importância ao conteúdo), não corrija com lápis vermelho (isso fere a suscetibilidade da criança com problemas de aprendizagem), e procure descobrir os interesses e leituras que prendam a atenção da criança.

O papel dos pais na dislexia do filho
Os pais precisam ficar atentos a frustrações, tensões, ansiedades, baixo desempenho e desenvolvimento apresentado pelos filhos. Cabe a eles a responsabilidade de ajudar a criança a ter resultados melhores, e deve partir deles, a procura de profissionais para realizar um diagnóstico multidisciplinar a cerca das dificuldades da criança, porque quanto mais cedo for realizado o diagnóstico e intervenção melhor, maiores são as oportunidades de sucesso.
O encorajamento, a ajuda, a compreensão e a paciência (pois o disléxico leva mais tempo para realizar algumas tarefas, e poderá ter de repeti-las várias vezes para retê-las), fazem parte do papel dos pais, assim como ir a busca de uma instituição educacional que atenda da melhor maneira às necessidades da criança (por exemplo, estudar o currículo da escola e seu método de ensino). E ter uma relação de troca, fazendo um intercâmbio entre os acontecimentos em casa, na escola e com os profissionais envolvidos.


Testes e exercícios para alunos com dislexia

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